Há anos já se fala em Arena Multiuso no Brasil. E com a escolha de nosso país para ser sede da Copa de 2014, o termo ganhou ainda mais força.
Mas, por incrível que pareça, o nome óbvio não parece ser entendido pelos "gestores" de nosso futebol.
Ouvi falar, após a última reforma do Estádio Castelão, em Fortaleza, iniciada em 2000, que este passaria a ser uma Arena Multiuso. Desde que foi reaberto, em 2002, lembro-me de apenas um evento musical, um evento de motocross e eventos religiosos. É pouco. E é preciso inovar.
O conceito, como já falado, óbvio, vem para tentar arrecadar mais dinheiro com outros tipos de eventos. O caso do Castelão ainda possui um outro problema. Estar localizado em uma área perigosa da cidade.
O mais difícil de se usar um estádio como Arena Multiuso é ter dinheiro para construí-la. E pelo que vemos nos projetos e orçamentos dos estáidios para a Copa de 2014, isso não falta.
Grana alta será gasta. Em alguns casos, dinheiro público. E o nosso futebol já não consegue arrecadar suficientemente para manter seus estádios atuais (Vide Botafogo sofrendo com o Engenhão).
Quando a Copa acabar, quem manterá as arenas? É preciso um plano sério para tornar um estádio auto-suficiente.
Mas acho que aqui ainda não se sabe o significado da palavra "Arena Multiuso". A usam por ser um nome bonito.
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