A melhor convocação de Dunga

Há tempos atrás sempre fui defensor de que jogadores que atuam no Brasil podem e devem se convocados por terem qualidade técnica igual ou até superior a muitos que só são chamados por jogarem fora do País.

Já estudava a possibilidade de mudar de opinião. A convocação de Dunga para os jogos contra Inglaterra e Omã (Quem???) me fez ter a certeza disso.

Defino essa convocação como a melhor da "Era Dunga". E olha que eu nem esperava isso. Apenas vi os jogadores e pensei: "Foi a melhor até agora". Não é a minha Seleção ideal, mas foi a que chegou mais perto. E claro que isso não quer dizer que jogadores atuantes no Brasil não mereçam convocação. Apenas mostra, mais uma vez, que nossos melhores valores estão fora.

A posição que mais me agradou na convocação foram os laterais na esquerda. Fábio Aurélio vai ter chance de ouro. E, se aproveitar, não tem concorrente forte, como terá Hulk, outra novidade.

Michel Bastos foi uma lembrança fenomenal de Dunga. Em todas as conversas sobre convocações não escutei ninguem lembrar dele. Eu sugeria Fábio Aurélio e Maxwell (Barcelona).

Já Carlos Eduardo não posso afirmar pois tenho visto poucos jogos do alemão.

Gostei também de ver que Dunga não se deixou levar pelo oba-oba das boas partidas de Ronaldinho Gaúcho pelo Milan. Ele ainda precisa fazer e provar muito mais do que alguns minutos de boas jogadas.

Legal será se Hulk der certo. Luís Fabiano, Adriano e Nilmar vem jogando muito bem. Tirá-los não é justo. E o Pato parece que voltou a encantar. Sentem falta de alguém?

E outros ainda querem Ronaldo...

Goleiros

Julio César (Inter de Milão)

Doni (Roma)

Laterais

Maicon (Inter de Milão)

Daniel Alves (Barcelona)

Michel Bastos (Lyon)

Fábio Aurélio (Liverpool)

Zagueiros

Luisão (Benfica)

Juan (Roma)

Naldo (Werder Bremen)

Lúcio (Inter de Milão)

Meias

Gilberto Silva (Panathinaikos)

Josué (Wolfsburg)

Ramires (Benfica)

Felipe Melo (Juventus)

Julio Baptista (Roma)

Kaká (Real Madrid)

Elano (Galatasaray)

Alex (Spartak Moscou)

Carlos Eduardo (Hoffenheim)

Lucas (Liverpool)

Atacantes

Luis Fabiano (Sevilla)

Nilmar (Villarreal)

Hulk (Porto)

Robinho (Manchester City)

A magia vermelha

As milhares de faixas vermelhas girando ao final de Liverpool 2x0 Manchester United traduziram a importância de um clássico como esse para seus torcedores. O Liverpool vem jogando muito mal a Premiere League, assim como foi na pré-temporada. Mas ao final do clássico, tudo parecia resolvido.

Resolvido até para Rafa Benitez, que não escondia a apreensão durante todo o confronto. A vitória, de fato, alivia sua barra. Graças a um time que mostrou garra. Não pareceu o bom time, apesar de estarem quase todos os mesmos jogadores, da temporada passada, mas a vontade venceu a técnica.

Torres decidiu. Time bom tem que ter jogador que decide. E olha que Gerrard estava fora...

Como era esperado, Michael Owen, antigo ídolo dos Reds, foi bastante vaiado ao entrar em campo.

O nervosismo do Manchester United estava expresso no rosto de Rooney, que meses atrás dissera odiar o Liverpool. Mas vai ter que engolir a derrota.

É bom ver o Liverpool na brigas novamente. A temporada na Inglaterra vai ser mais emocionante do que nunca. Se o Chelsea não resolver disparar.

Jogo emocionante e vibrante na liga inglesa parece não ser novidade. Em uma atmosfera que favorece o futebol, ele aparece.

E o show da torcida do Liverpool foi contagiante. De fato, o time nunca vai andar só.